Memórias de Fé, Missão e Compromisso

Quando adolescente, meu pai me falava em fazer a Escola Missionária, sempre que havia uma oportunidade. Aos 18 anos eu fui livrado de servir o Exército e, já batizado, achei que era uma oportunidade para ingressar na carreira Evangelística. Desde crianças acompanhava meu pai em suas visitas aos grupos nascentes do Rio de Janeiro: Imbarie’, Vila de Cava e Duque de Caxias!

Dia 13 de março de 1973, começamos uma turma que chegou a 17 alunos. Era uma oportunidade para estar junto aos dirigentes, sentir o privilégio de ser vocacionado e ajudar a manter o que estava construído e esperar a oportunidade de também ajudar a avançar em várias frentes de trabalho

Jovem, eu achava que ia alcançar a volta de Jesus, com vigor. Hoje, aos 70, como um dos muitos que formavam grupo forte (nascidos em 1954), sinto que o tempo passou como uma nuvem e outros devem assumir as responsabilidades.

Então, meus leitores, se ouvirdes uma voz chamando para o serviço, atente voluntariamente! Sou feliz por estar há 51 anos, transitando entre os irmãos antigos e experientes da direção e os novatos. Como é agradável poder ajudar a alguém que vive em união com o povo de Deus. Além da nossa escola brasileira, pude andar entre os da escola missionária peruana e angolana

Como é gratificante ver muitos deles já ordenados como ministros do Senhor. Muitos não são vocacionados para estar na frente do rebanho mas os estudos lhes dão maiores e melhores condições espirituais

Qual é o o seu caso? Há lugar para todos.