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Um Instituto Dedicado à Formação de Missionários

Conheça o IRFAE, uma escola que une tradição, fidelidade bíblica e missão em cada aula.

Nossa História

O SETE — Seminário Teológico Ebenézer — é uma instituição mantida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento de Reforma e tem como objetivo formar jovens para atuar como missionários, no Brasil e no exterior, pregando as verdades sagradas do Evangelho Eterno.

Desde os anos iniciais, essa instituição passou a ser conhecida por Escola Missionária Ebenézer, nome este que carinhosamente permanece no meio da irmandade e entre os que cursaram teologia, mesmo depois de adotar identificação diferente, como a atual.

São Paulo
1948

Com o apoio da direção mundial da mantenedora, denominada Conferência Geral, ficou definida a criação dessa instituição a partir da assembleia de 1948 realizada na Holanda.

1954

Após os devidos planejamentos e providências, no dia 21 de fevereiro de 1954, às 10h30min, teve início a festa inaugural da Escola Missionária no Brasil. Ela começou a funcionar na Vila Matilde, bairro da cidade de São Paulo, e era chamada de Curso de Habilitação Missionária de São Paulo. O pr. Emmerich Kanyo foi seu primeiro diretor.

Conforme a caderneta dos alunos da primeira turma, a grade curricular era simples e básica. As matérias eram: Bíblia, português, matemática, geografia, inglês, história, ciências e espanhol. Conforme se recorda o pr. Carlos Sás “o diretor da escola missionária era o pr. Emmerich Kanyo Benedek. Ele também ensinava religião, ciências gerais e geometria. O prof. Alfons Balbach lecionava português, geografia, física e religião. O prof. Olyntho Soares dedicava-se ao ensino de português e história. O prof. Herminio Rodriguez ensinava matemática. Esses eram os componentes do corpo docente.” O pr. João Moreno se recorda que o pr. André Lavrik e o pr. Eugênio Laicovski também colaboraram dando algumas aulas durante o curso.

Os alunos ganhavam seu sustento trabalhando na Editora Missionária “A Verdade Presente”, ou colportando. Nos finais de semana, eles eram escalados para irem de dois em dois nas várias igrejas da capital paulista.

Naquela época, não havia cerimônia de formatura e entrega de diploma. Acreditava-se que o mais importante era o trinômio: aprender-saber-ensinar. No fim do curso, os alunos eram examinados oralmente por uma banca composta pelos oficiais da União: pr. André Lavrik, pr. André Cecan, pr. Paulo Tuleu, entre outros. Dessa primeira turma, seis foram ordenados ao ministério, sendo que três tornaram-se oficiais da Conferência Geral.

1970

Nos anos que se seguiram, a Escola Missionária firmou-se como instituição formadora de pastores e, em 1970, o pr. Moisés Lavras foi eleito como diretor, auxiliado pelos pastores Antônio Xavier e João Moreno. Em 1972 o pr. Antônio Xavier assumiu a direção por um biênio, sucedido pelo pr. João Moreno.

1972

Em 1972 o pr. Antônio Xavier assumiu a direção por um biênio, sucedido pelo pr. João Moreno.

Brasília
1974

Por decisão administrativa da mantenedora, a Escola Missionária Ebenézer deveria se transferir para a Capital Federal no ano seguinte, 1974. A mudança foi proveitosa por algumas razões: o clima menos poluído do planalto central e a disposição das novas dependências da recém-transferida sede da União Brasileira para a Asa Norte, no Plano Piloto do Distrito Federal.

No novo endereço, o pr. João Moreno assumiu a direção da Escola Missionária e começou reformular o currículo e a forma de admissão dos alunos. Foi preparado um exame escrito para ser preenchido pelos pretendentes a frequentar o Curso Missionário. Ele era aplicado nas Associações (administrativamente as Uniões são divididas em Associações regionais que em geral abarcam os estados da federação). Em Brasília, o currículo foi amadurecendo conforme foram aumentando as necessidades da Igreja. O curso foi estruturado por semestre, com 340 horas-aula cada. Na época eram disciplinas da Escola: história sagrada, doutrinas, evangelismo, exegese, apologética, português, ciências, organização e administração eclesiástica, além de literatura e sociologia. Algumas disciplinas começaram a ser apostiladas.

Curitiba
1981

A Escola Missionária está estabelecida em Curitiba desde 1981. Naquele ano estava em construção a Clínica Naturista Oásis Paranaense, em uma área de dez alqueires. A construção dos dois pavilhões para o funcionamento da Escola Missionária foi patrocinada por um empresário, que fez parte da primeira turma nas novas instalações. A escola contava com alojamento, salas de aula, refeitório, lavanderia, casa do diretor e outras dependências próprias, além de uma ótima área para a agricultura.

No primeiro biênio de funcionamento da nova sede, estavam matriculados 24 alunos e o corpo docente era composto pelo diretor, pr. Juracy J. Barrozo, tendo como professores: Antônio Thomé, Elizabete de Souza e Abigail Correia dos Santos.

1985

Em 1985, o recém-ordenado pr. Joraí Pereira da Cruz veio integrar o grupo de professores como vice-diretor do Curso Missionário Ebenézer. Várias mudanças foram implantadas na grade curricular, que foi dividida por áreas: a - Teologia prática: ética pastoral, aconselhamento pastoral, evangelismo, homilética, capelania etc. b - Teologia bíblica: cristologia, soteriologia, escatologia, introdução ao antigo e novo Testamento etc. c - Teologia exegética: hermenêutica, estudo sistemático da Bíblia, exegese do antigo e novo Testamento etc. d - Disciplinas de apoio: grego, hebraico, psicologia, metodologia de pesquisa científica etc.

Nessa época, a Escola Missionária mudou de nome, e passou a ser conhecida como Escola Superior de Teologia Reformista, ou apenas ESTER. Também data dessa época a criação do atual símbolo da escola. Essas mudanças exerceram influência sobre a Escola Missionária por muitos anos.

1990

Durante os anos 1990-1993, o pr. Roberto Martins Duarte esteve na administração da escola

1994

Seu sucessor foi o pr. Matheus Souza da Silva, durante o quadriênio 1994-1997.

1999

O pr. Rômulo Borges assumiu a direção da Escola Missionária durante o período de 1999-2000. Além de reformar o antigo prédio e construir um novo pavilhão para ser usado como sala de aula e biblioteca, a Escola Missionária recebeu um novo slogan; saiu o antigo “Vinde e aprendei… ide e ensinai” e entra em cena o “Formação para a vida”.

2001

De 2001 a 2006 a Escola Missionária esteve sob a liderança do pr. Artur Gessner.

2007

Em 2007, o diretor foi o pr. Rômulo Borges, novamente, e permaneceu até 2011.

2008

No final do ano 2008 adotou-se o nome “SETE” — Seminário Teológico Ebenézer, em substituição à Escola Missionária.

2012

Em 2012 o pr. Matheus Souza esteve na direção interinamente.

2013

Em 2013, o pr. Edson de Oliveira Custódio assumiu a direção permanecendo até o final do ano 2018 quando o pr. Marcelo de Araújo Silva foi eleito em seu lugar.

2021

Desde novembro de 2021, a direção do Seminário Teológico Ebenézer está a cargo do pr. Aroldo Gessner.

Aproximadamente 700 alunos frequentaram as turmas desde a fundação da escola em 1954. A 30ª turma tem data prevista de formatura para o final de novembro de 2022. Dessa instituição saíram missionários para realizar a pregação do Evangelho Eterno, além do Brasil, em todos os demais continentes. Austrália, Nova Zelândia e Japão são alguns dos países beneficiados com missionários discentes da Escola Missionária. África, Europa, e as três américas foram grandemente beneficiadas recebendo também os missionários.

No ano de 2021, a Escola Missionária iniciou um grande passo na sua história, talvez o mais desafiador: receber do Ministério da Educação a qualificação de faculdade. A adequação estrutural já foi iniciada, com a construção de novas salas de aula, bem como os itens de acessibilidade e segurança necessários para uma instituição de ensino superior (IES). Assim está surgindo o IRFAE — Instituto Reformista de Formação Acadêmica Ebenézer, nova denominação para a querida Escola Missionária.

2025